Casa situada na cidade das Caldas da Rainha, "nascida" em 1976, numa rua sossegada, estreita e, desde Abril de 2009, com sentido único. Produção: dois frutos de alta qualidade que já vão garantindo o futuro da espécie com quatro novos, deliciosos. O blog é, tem sido ou pretendido ser uma catarse, o diário de adolescente que nunca escrevi, um repositório de estórias, uma visão do quotidiano, uma gaveta da memória.
domingo, 30 de setembro de 2012
Livros (lidos ou em vias disso)
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Dias ... de crise
Será a 10 de Outubro que irei aconchegar-me, não nos braços de Morfeu, mas juntinho ao Santo António que dá nome à clínica onde já tenho hospedaria reservada.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Crise
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Data
Um papel sem data não vale nada ...
No dia aprazado para o "solene" acto e de acordo com as indicações que tinha, deixei um recado, em papel grande e com letra de imprensa, na mesa que a isso estava destinada. Dizia mais ou menos o seguinte:
"Senhor F..., agradeço que esteja no cartório notarial às 12H00, para assinar a escritura da Lameira. Obrigado. O"
Fui à minha vida, verificar se estava tudo em condições e tratar de alguma imponderável de última hora que surgisse.
A pontualidade era uma norma da casa, cumprida escrupulosamente por toda a gente, do empregado mais humilde ao patrão, que detestava atrasos e ficava de "cabelos em pé" quando alguém se atrasava, incluindo ele próprio. Estranhou-se, por isso, que às 12H00, o outorgante mais importante não estivesse ainda presente.
Cinco, dez, quinze minutos e nada! O notário já desesperava e o ajudante do dito via a sua hora de almoço comprometida.
Embaraçado e sem saber o que fazer, pedi ao notário para, violando a regra, me deixar telefonar para a quinta.
O último dos cinco números mal tinha acabado de regressar à posição inicial do disco e a voz surgia do outro lado:
- Sim!?
- Senhor F..., estamos todos à sua espera ...
- De mim, para quê?
- Para a escritura da Lameira, respondi, percebendo que qualquer coisa não tinha corrido bem.
- Deixei um papel escrito, em cima da mesa da sala ...
- Vi e li. Não tinha data, não adivinhava que era para hoje. Vou já para aí!
sábado, 15 de setembro de 2012
Palavras bonitas
DE PORTA EM PORTA- Quem? O infinito?Diz-lhe que entre.Faz bem ao infinitoestar entre gente.- Uma esmola? Coxeia?Ao que ele chegou!Podes dar-lhe a bengalaque era do avô.- Dinheiro? Isso não!Já sei, pobrezinho,que em vez de pãoia comprar vinho ...- Teima? Que topete!Quem se julga elese um tigre acabounesta sala em tapete?- Para ir ver a mãe?Essa é muito forte!Ela não tem mãee não é do Norte ...- Vítima de quê?O dito está dito.Se não tinha estofoquem o mandou ser infinito?