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segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Cópias

O que nos chega do Brasil não augura nada de bom para o futuro daquele país e deixa preocupações a quem, mesmo longe, vê o que a alienação, a demagogia, a falta de discernimento e de espírito crítico, podem trazer. Copiando o acontecido no Capitólio dos USA, uma quantidade significativa de vândalos invadiu e destruiu a sede dos poderes democráticos de Brasília, com, a julgar pelas imagens, a complacência de quem devia cuidar da segurança.

Nesta altura haverá muita gente a lembrar-se da sinistra ditadura militar, uns com as rezas a pedir a intervenção da tropa e muitos outros a prepararem o passaporte, não vá o diabo tecê-las.

A memória é curta, a manipulação intensa, o perigo real. Os tempos vão de molde a abrir portas a energúmenos, não acontece apenas do lado de lá do Atlântico e, é dos livros, as cópias são sempre muito piores que os originais.

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Qual lado?

Agora que a "guerra" se instalou no Brasil, com muita gente a ocupar as estradas e a bradar pela intervenção do exército, o conflito da Ucrânia passou, não para segundo plano, mas para um degrauzito abaixo.

O cepticismo, característica própria e comum dos velhos, garante que as coisas só podem piorar e que os dias que se aproximam vão ser de inverno rigoroso, mesmo que a Protecção Civil não emita alerta de nenhuma cor. 

Para agravar a situação e esclarecer bem quem não saiba, as televisões apresentam-se diariamente nos mercados, fazendo reportagens sempre muito interessantes e esclarecedoras.

- Bom dia. Em directo para a TV X, diga-me: já está a comprar menos peixe, não é verdade?

- Claro. Tem aumentado tanto ... 

- E também diminuiu a compra da carne, não é verdade?

- Pois ... está tudo pela hora da morte.

A câmara faz um grande plano e seguem-se as despedidas.

- Foi a reportagem possível, com toda a gente - compradores e vendedores - a queixar-se dos aumentos de todos os bens. É opinião unânime que, a continuar assim, não vamos a lado nenhum. Devolve-se a emissão aos estúdios. Boa tarde.

Fico intrigado. Pelos vistos, alguém teria programado uma viagem para mim e, agora, sem qualquer aviso, a mesma é anulada. Não vamos a lado nenhum,  de acordo com as palavras, singelas, do repórter de serviço e eu, submisso, sento-me no meu canto, aguardando que a guerra acabe, a inflação diminua, o vencimento aumente, o tempo melhore e os juros façam a quadratura do círculo, aumentando para quem recebe e diminuindo para quem paga, e o repórter determine, com o seu saber da experiência feito, quando me poderei deslocar a qualquer lado.

O meu sexto sentido alertou-me agora que o burro sou eu. Não entendi que o não vamos a lado nenhum era apenas uma figura de estilo. Estou mesmo velho!

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Poupar

No Dia Mundial da Poupança, até as palavras devem ser limitadas ao estritamente essencial, para que a inflação não dê cabo delas.

Luiz Inácio Lula da Silva derrotou ontem o "caramelo" da boca cheia de favas e será o próximo Presidente do Brasil, se tudo correr dentro da normalidade democrática, como se deseja.

"Amanhã, ninguém sabe"

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Independência

Mesmo quando o afã do dia deixa pouco tempo para pensar nos rabiscos, há um esforço para alimentar este vício, que começou em 2006 e, desde Abril de 2020, a pandemia permitiu ou obrigou a dar-lhe comida diariamente.

Hoje comemoram-se 200 anos do Grito do Ipiranga, gritado por D. Pedro IV, de Portugal, I do Brasil e o nosso PR foi lá, para assistir às festas. A avaliar pelas notícias e pelas conversas de muitos brasileiros que para cá vieram, a situação naquele país agrava-se todos os dias, com muita gente a passar fome. Bem ou mal contados, são referidos cerca de trinta milhões de brasileiros, três vezes a população de Portugal.

É quase certo que o "caramelo" que por lá manda terá uma explicação para isto. O meu problema é que não consigo ouvi-lo e muito menos entendê-lo, por não perceber patavina do que ele diz, sempre com aquela boca cheia de favas.

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Construção

Passam hoje 199 anos da independência do Brasil e o grande país (ainda) está longe de se ter construído.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Quotidiano

Custa a acreditar que o país de Caetano, Chico, Bethânia, Elis, Machado de Assis, Rubem Fonseca, Jorge Amado e tantos outros, que apresenta um duo tão carinhoso como o que aqui fica hoje, tenha um coiso na presidência, que só diz asneiras por uma boca cheia de favas, que enoja e arrepia, ao mesmo tempo.
E se o vírus chega cá? Aquilo transmite-se muito a quem tem memória curta ou não a tem, de todo.