Mostrar mensagens com a etiqueta Francisco Fanhais. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Francisco Fanhais. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Actualidade

Quem é dotado, vê sempre mais longe, mais cedo, mais claro e não tem medo de o dizer bem alto.

Sophia de Mello Breyner Andresen escreveu o poema; Francisco Fanhais musicou-o e cantou-o há mais de meio século. Lendo e ouvindo com atenção, podia ter sido ontem. Estaria tão actual como naquela altura (1970).

As guerras continuam, a fome mata todos os dias, as armas proliferam, o poder encanta e utiliza-se despudoradamente em proveito próprio, o egoísmo grassa. Não podemos ignorar ...

terça-feira, 17 de maio de 2022

Palpite

A guerra na Ucrânia continua sem dar sinais de se aproximar do fim. As imagens que, todos os dias, nos massacram, mostram a selvajaria que se abateu sobre aquele povo, ainda que o mais provável seja só termos acesso a uma pequena parte do horror.

Auxílios e sanções têm divulgação diária e pouco ou nenhum efeito no cerne.

Visto cá de longe, no sossego e no conforto do sofá, uma conclusão tão valiosa e tão fundamentada quanto são os mais variados comentários que nos chegam diariamente: a Ucrânia vai ser cortada a meio, com a parte que dá acesso ao mar a ser integrada na Rússia, ficando a outra metade para os ucranianos que sobrarem. Em contrapartida, a Finlândia e a Suécia farão a sua adesão à Nato sem grande contestação de Putin e seus acólitos. 

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Sem norte

Já passou por aqui, a propósito da desgraça que nos atormenta desde 2020 e que ainda não está completamente debelada, embora pareça ter melhoras significativas. 

Confirmando o ditado de que uma desgraça nunca vem só, o "imperador" do leste europeu resolveu fazer-nos recordar o final da década de 30 do século passado, "brincando" com todos num dislate absurdo e absolutamente maquiavélico. Não se imagina onde iremos chegar nem as consequências que tudo isto acarretará para o futuro e, por isso,

Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar

sábado, 30 de maio de 2020

Quotidiano Corona

Muitas vezes me vêm à cabeça os versos de Sophia, gravados pelo então Padre Fanhais, num LP editado em 1970 e que está algures por aí, juntamente com outras preciosidades desse tempo - "Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar (...) e hoje foi um dia desses.
Foi determinado o encerramento dos dois cafés existentes no Bairro da Jamaica, no Seixal, para tentar diminuir os riscos de contaminação resultantes dos ajuntamentos e da falta do distanciamento social.
Pelo que se vê nas televisões, um dos cafés não cumpriu e foi enviado um forte contingente policial para garantir que a ordem das autoridades de saúde era acatada.
Até aqui tudo normal mas (há sempre um mas) a ironia está no apelidar de "café" àquele tugúrio miserável que surgiu nas imagens o qual, tudo o indica, existirá assim há quarenta anos ou perto disso. Por certo que muitas pessoas estarão a corar de vergonha por ainda se manter uma situação daquelas, bem perto de grandes urbanizações e de uma zona ribeirinha do Tejo bem arranjada e muito bonita. Alguns dos primeiros a habitarem por ali já cá não estarão para contar as promessas, e partiram antes de o Covid chegar.
Pergunta indiscreta e estúpida: os cafés têm licença?