domingo, 7 de fevereiro de 2010

O homem e o mar

















Na semana em que a ETA abandonou Óbidos sem fazer estragos (felizmente e longe vá o agoiro), o mar resolveu concretizar o que, desde há muito, vinha prometendo.
Paradoxalmente, foi a sua Avenida que ficou em perigo e desencadeou o abrir dos estudos que se encontravam bem guardados e à espera de não serem, nunca, necessários.
Agora vão acontecer eruditas análises, reuniões intermináveis com os responsáveis dos diversos Departamentos, para decidir a quem cabe decidir, mais quem deve aparecer na televisão se correr bem ... e quem deve dar a cara, se correr mal.
Lá mais para o Verão dos anos 30 ficar-se-á a saber!
Entretanto, aquilo que talvez pudesse ter sido solucionado com pequenas intervenções pontuais e atempadas, se feitas com tempo, estudo e cuidado, deu lugar a uma luta de afogadilho, com máquinas, pedras, areia, mirones (muitos) e "doutas" opiniões (como esta), à procura da solução que, a ver vamos, há-de surgir por "obra e graça do Divino Espírito Santo".
Com a mão, grande, do homem a mandar, com aquelas toneladas de areia em sacos e de pedras a granel, que pensará o mar?

Teremos Foz neste Verão?!










Sem comentários: