Chegou o Ano Novo, que trouxe consigo as rotineiras formulações de votos para que haja muita saúde, paz, harmonia; que as guerras acabem, que a fome desapareça, que aconteça mais solidariedade, que as pessoas se entendam. As mensagens chegam pelas mais diversas vias: SMS, correio electrónico, de viva voz, nos discursos do poder e no poder das entrevistas, etc, etc..
Apesar da sinceridade destes votos não dever, na sua grande maioria, ser posta em dúvida, daqui a doze meses estaremos a fazer o balanço e, infelizmente, iremos encontrar um aumento do desemprego, do número de pessoas para quem a fome é visita de casa, dos que não têm casa nem sequer para essa visita, das convulsões sociais e, inevitavelmente, da criminalidade.
Cá estaremos para constatar a evolução e o comportamento de 2011 para, quando ele partir, lhe cobrarmos o que não nos deu e perspectivarmos, de novo, um 2012 cheio de paz, harmonia, solidariedade e progresso.
Valha-nos a rotina da Foz, que continua e continuará bonita e a convidar para um mergulho, que a falta de coragem não deixou, hoje, concretizar.
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