segunda-feira, 11 de abril de 2011

FMI

Amanhã chega o FMI e o Fundo da Comunidade Europeia.
Vêm resgatar o tal país à beira mar plantado onde vivem uns quantos que "não se governam nem se deixam governar" e demonstrar que os romanos não tinham razão quando nos classificaram com este epíteto.
Vai ser lindo ...

. Acabam-se as empresas municipais.
  - Não pode ser! Há muitas que são utilíssimas e dão emprego a muita gente.
. Determina-se o fim de uma grande maioria dos Institutos Públicos.
  - Impossível! Para além de também contribuir para o aumento do desemprego, causaria uma redução significativa na venda de automóveis de grande cilindrada e, consequentemente, uma descida brutal nas receitas do IVA e do IA.
. Reduzem-se os Ministérios, as Secretarias de Estado e os Deputados.
  - Nem pensar! Como seria possível despachar obras públicas por outro Ministro que não o das ditas? E quem viria dizer que o número de ignições de 2011 será inferior ao de 2010, se não existisse Ministro da Administração Interna? E o problema do comércio automóvel não ficaria ainda mais complicado?
Pensando melhor: para evitar tantos problemas, mudemos alguma coisa, pouca, mas mantenhamos tudo na mesma. Aumente-se o IRS e o IVA, congelem-se salários e pensões, aumentem-se as taxas moderadoras para evitar que os malandros andem sempre no médico, baixem-se as comparticipações nos medicamentos, diminuindo o desperdício e acabando com este aumento assustador da esperança média de vida.
Ficamos todos a ganhar ... e, como diz o Mário Zambujal, "À noite logo se vê".
Nota: Tenho o FMI do Zé Mário Branco, em vinil e em CD, e não é que aquilo ainda se mantém actual!

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