Fim de semana com dois dos netos a dormirem na Casa. Para o mais novo foi a primeira vez que partilhou a(s) noite(s) connosco.
A logística alterada, os hábitos modificados, as conversas "infantilizadas", tudo com a finalidade de obter gargalhadas e boa disposição, sem choros ou rabugices.
Tudo correu lindamente e ontem, depois do jantar, regressaram ambos ao conforto das suas caminhas habituais e aos mimos dos pais ... quentinhos e inteiros!
Hoje, ainda antes das sete, sentei-me no carro e iniciei mais uma viagem para a "civilização".
Havia uns restos do aguaceiro tremendo, que pouco tempo antes, desabara na cidade.
A Rua Manuel Mafra parecia um ribeiro à procura da foz para desaguar. No passeio, um jovem pai empurrava o carrinho do bebé, com ele (ou ela) talvez ainda a dormir, protegido da chuva pelo plástico. De onde viria? Qual o seu destino: casa dos avós, ama, infantário não, era demasiado cedo. Se viesse outro aguaceiro, o plástico suportaria? O pai conseguiria que o guarda-chuva impedisse a água de lá chegar? Àquela hora, quantos bebés circulariam no mesmo "meio de transporte"?
As perguntas fizeram-me companhia até Lisboa mas, pelo menos no meu caminho, o tempo melhorou!
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