domingo, 7 de janeiro de 2007

Sábado, Dia de Reis



Com a alvorada a acontecer, por ser sábado, um pouco mais tarde do que é habitual, o cumprir das rotinas do pequeno almoço, café e Expresso sem pressas, deu como resultado chegar à Fundação Gulbenkian cerca do meio-dia.

Quase uma hora na fila para ver a Exposião Diálogos de Vanguarda, de Amadeo de Souza-Cardoso e de alguns artistas seus contemporâneos. Valeu a pena, pelas obras expostas, entre as quais a Procissão que se reproduz. Deve ser difícil tornarem a juntar-se tantas obras, e oportunidades destas não se podem perder. Para quem ainda não viu, despache-se! Termina no próximo dia 14 e a entrada só custa 3 Euros.

O modo como a Exposição está organizada "obriga-nos" a seguir a evolução do artista no tempo, mostrando as diversas fases da sua pintura e os diálogos que foi tendo com a forma e a cor. A pergunta surge, inevitavelmente: se, vivendo tão pouco, produziu tanto e tão belo, o que teria acontecido se a pneumónica não o tivesse levado em 1918, com apenas 31 anos.

O almoço, já bem deslocado nas horas, aconteceu ao balcão da Cervejaria Paco, bem perto da Fundação, que a fome apertava bastante. Por isso ou pela qualidade da cozinheira, o bife "soube que nem ginjas".

Depois ... bem, depois o Benfica ganhou como, felizmente, já se vai tornando um hábito.

E, para acabar em beleza, o meu neto recebeu e mostrou aos avós (babados) as suas novas habilidades!!!

Foi um Dia de Reis !!!

1 comentário:

Anónimo disse...

Para não dizer que não vim fazer-lhe uma "visita indiscreta" sem deixar uma marca de apontamento, aqui vai:
"A paixão e o amor nos obriga
A por vezes perdoar e esquecer
Atritos e arrufos arranjados
Durante o dia, e até mesmo ao entardecer"

"Sempre que de um amigo necessitar
Agora e sempre aqui o tem
Para o que der e vier
Mesmo que não tenha um vintém."

"Ò amor a quanto obrigas
Por vezes deixas marcas aqui e acolá
Sempre que por alguém amigo brigas
Esse amigo concerteza chorará"