" (...)Os jantares de Mónica também correm sempre muito bem. Cada lugar é um emprego de capital. A comida é óptima e na conversa toda a gente está sempre de acordo, porque Mónica nunca convida pessoas que possam ter opiniões inoportunas. Ela põe a sua inteligência ao serviço da estupidez. Ou, mais exactamente: a sua inteligência é feita da estupidez dos outros. Esta é a forma de inteligência que garante o domínio. Por isso o reino de Mónica é sólido e grande. (...)"
Extracto do conto Retrato de Mónica, publicado em 1962 por Sophia de Mello Breyner Andresen e agora reeditado.
Contos Exemplares
Sophia de Mello Breyner Andresen
Figueirinhas (2006)
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