Casa situada na cidade das Caldas da Rainha, "nascida" em 1976, numa rua sossegada, estreita e, desde Abril de 2009, com sentido único. Produção: dois frutos de alta qualidade que já vão garantindo o futuro da espécie com quatro novos, deliciosos. O blog é, tem sido ou pretendido ser uma catarse, o diário de adolescente que nunca escrevi, um repositório de estórias, uma visão do quotidiano, uma gaveta da memória.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
25 de Abril

quarta-feira, 23 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Tempo
domingo, 13 de abril de 2008
Palavras bonitas
DEPOIMENTOFoi na vida real como nos sonhos:Nunca pisei um chão de segurança.Procuro na lembrançaUm sólido caminho percorrido,E vejo sempre um barco sacudidoPelas ondas raivosas do destino.Um barco inconsciente de menino,Um barco temerário de rapaz,E um barco de homem, que já não dominoEntre os rochedos onde se desfaz.Mas o céu era beloQuando à noite o seu dono o acendia;E era belo o sorriso da poesia,E belo o amor, dragão insatisfeito;E era belo não ter dentro do peitoNem medo, nem remorsos, nem vaidade.Por isso digo que valeu a penaA dura realidadeDesta viagem trágico-terrenaSempre batida pela tempestade.
domingo, 6 de abril de 2008
Palavras bonitas
Artur G. foi meu companheiro na Escola Industrial e Comercial das Caldas da Rainha na primeira metade da década de 60 do século passado. A vida levou-o, como a muitos, para longe da cidade e da região: vive em Faro e é Professor na Universidade do Algarve.
Há cerca de quarenta anos que não nos encontramos, ou que, pelo menos, disso nos tivéssemos dado conta.
O Blog dos Antigos Alunos fez o "milagre" de confirmar que ainda existimos e proporcionou a troca de correspondência electrónica, recordando o passado, desvendando a actualidade e criando expectativas para o futuro encontro pessoal.
Estive fora uns dias (fui ver o meu "menino" à Grécia) e o Blog ressentiu-se.
Nesta ausência, o Artur mandou-me um mail, com palavras bonitas cantadas e recitadas por Maria Bethânia, que fazem parte de um disco chamado Mar de Sophia, editado em 2006.
Tenho o CD e um outro - Pirata - da mesma altura, na minha "colecção Bethânia". Têm uma história curiosa, por serem ambos da edição brasileira e me terem sido trazidos directamente por um amigo que lá se deslocou e que foi obrigado a interromper a preguiça na praia para me satisfazer o capricho.
O Artur despertou-me a vontade para os ouvir, uma vez mais.
O Mar de Sophia tem três ingredientes que têm funcionado como lenitivo para mim: a poesia de Sophia, a voz de Bethânia e o mar ...