Por dever de solidariedade para com os mais pobres, parece que os impostos de quem recebe (e paga) mais vão sofrer um agravamento, situação que deve merecer a compreensão de quem, felizmente, pode dispender alguma ajuda em benefício de quem dela necessita.
Para que o "povoléu demagogo" não continue a dizer que só paga impostos quem trabalha por conta de outrém, poder-se-iam criar algumas medidas de excepção que contribuissem para minorar os buracos BPN, BPP e outros que estejam a chegar, e auxiliar quem, de facto, precisa.
Tendo presente a premissa e enquanto não fosse "decretado" o fim da crise, não deveria ser possível:
- Imputar na contabilidade das empresas almoços, jantares, dormidas e viagens dos seus sócios e quadros, salvo se de claro interesse para as mesmas, devidamente justificado;
- Contabilizar os custos das operações de leasing e renting de veículos automóveis, não imprescindíveis para a actividade empresarial;
- Atribuir cartões de crédito a quadros e contabilizar despesas confidenciais e não documentadas.
Não se resolveriam os problemas, mas seria dado um sinal de que é possível mudar alguma coisa e que não fique tudo na mesma.
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