sábado, 14 de fevereiro de 2009

Crise (6)

Por dever de solidariedade para com os mais pobres, parece que os impostos de quem recebe (e paga) mais vão sofrer um agravamento, situação que deve merecer a compreensão de quem, felizmente, pode dispender alguma ajuda em benefício de quem dela necessita.
Para que o "povoléu demagogo" não continue a dizer que só paga impostos quem trabalha por conta de outrém, poder-se-iam criar algumas medidas de excepção que contribuissem para minorar os buracos BPN, BPP e outros que estejam a chegar, e auxiliar quem, de facto, precisa.
Tendo presente a premissa e enquanto não fosse "decretado" o fim da crise, não deveria ser possível:
  1. Imputar na contabilidade das empresas almoços, jantares, dormidas e viagens dos seus sócios e quadros, salvo se de claro interesse para as mesmas, devidamente justificado;
  2. Contabilizar os custos das operações de leasing e renting de veículos automóveis, não imprescindíveis para a actividade empresarial;
  3. Atribuir cartões de crédito a quadros e contabilizar despesas confidenciais e não documentadas.

Não se resolveriam os problemas, mas seria dado um sinal de que é possível mudar alguma coisa e que não fique tudo na mesma.

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