Casaram-se há pouco mais de um ano, após um noivado sufragado pela maioria e com o apoio de muita gente que entendia ter o casal todas as condições para gerir a habitação.
Os noivos, por seu lado, apregoaram aos sete ventos que há muito vinham estudando as matérias da vida em comum, e que se encontravam preparadíssimos para dar os passos necessários à abertura das portas, conhecendo todos os cantos da casa e todos os segredos da boa governação da mesma.
Com portas bem abertas e passos na direcção certa, haveria coelho para todos, sem necessidade de pedir mais ingredientes aos comensais.
Com o espanto de muitos e a confirmação do pensamento de alguns, afinal o namoro não tinha proporcionado um suficiente conhecimento mútuo, a vivenda era demasiado grande e a experiência que ditava certezas não passava de balão cheio de nada, numa mão de coisa nenhuma.
O divórcio está em marcha!
Já não dormem na mesma cama, conversam apenas através dos representantes, sentam-se à mesma mesa mas cada um escolhe a sua própria ementa ...
O país já fala abertamente no caso e os amigos mais próximos já o dão como irreversível.
P.S. 1 - A semelhança entre o relato e as relações PSD/CDS não é pura coincidência.
1 comentário:
...E os "filhos"? Que vai ser dos filhos? Quem se importa com eles? É que faltou dizer que a "prole" já existia, antes do casório e merece Futuro.
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