sexta-feira, 29 de março de 2013

Quotidiano

Muito embora tivessem aparecido alguns, preocupados com a crise, que queriam ficar no Banco na tarde de quinta-feira, não a trabalhar, que é coisa que só fazem em fogachos para chefe ver, mas a linguarar, a larachar, a engraxar, a serventuar e outras terminadas em "ar", esta ano a tarde de quinta ainda foi "santa".
O almoço foi no sítio do costume sem a barafunda do dito, por muita gente ter saído directamente do trabalho para a sopinha caseira.
O percurso entre a Baixa e Belém foi rápido e agradável. O novo Museu dos Coches deve estar quase acabado e é imponente. No Palácio cor de rosa, como de costume, não se via nem ouvia ninguém. Estará habitado?
Subida a Calçada da Ajuda (acho que já não passava por lá há perto de 40 anos, quando o serviço militar me lá levou por uns tempos), mais de meia hora na fila (a bicha apareceu na casa de banho, a compor o cabelo), algumas personalidades conhecidas e, finalmente, o acesso à exposição do momento. Joana Vasconcelos expõe algumas das suas monumentais obras, muito bem enquadradas na beleza das salas do Palácio, numa mistura perfeita e onde o par de sapatos se destaca pelo brilho, monumentalidade e ... singeleza.
Nas paredes do átrio da entrada, o Palácio tem várias estátuas, cada uma representando uma qualidade. Esta, que o telemóvel registou numa foto de má qualidade, representa a GENEROSIDADE e, curiosamente, perdeu a mão direita. 
Acidente do tempo ou maldição do mesmo?

1 comentário:

casulo disse...

maldição! mão partida deve dar mais anos de azar que um espelho partido! :D alguém que reponha a generosidade o mais rapidamente possível, literal e metaforicamente falando!