Cumpridas as Festas, digeridas as comezainas, guardados os votos ouvidos e expressados, eis-nos chegados a 2017 com a esperança de que ele seja melhor do que o seu antecessor e traga tudo aquilo que as pessoas, por todo o mundo, incessantemente pediram.
O balanço far-se-á no final, como manda a tradição e, se tudo correr com normalidade, por mim já será feito fora da actividade profissional e, espero, como um reformado satisfeito.
Até lá, a guerra na Síria deve continuar e é provável que apareça noutros locais; a nossa atenção estará virada para os USA, sempre à espera das surpresas (ou não) do Trump; António Guterres dormirá pouco para conseguir levar a nau da ONU a bom porto; Angela Merkel poderá perder as eleições na Alemanha e Marine Le Pen ganhá-las em França; não deverá ser preciso esperar até ao final do ano para que o Banco Central Europeu autorize a administração da Caixa a tomar posse; o mar continuará a bater na rocha e a uma maré vaza seguir-se-á sempre uma maré cheia.
Entretanto e porque sou um lírico com esperança que algum dos meus netos, um dia, tenha a curiosidade de ver o que o avô leu em 2016, cumpra-se a tradição abrindo o registo informático, obtenham-se as capas e faça-se a necessária montagem: são mais de meia centena.
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