Em 2005, o jornal Público editou uma colecção de livros de poesia, escolhida por diversas personalidades portuguesas e intitulada "Os poemas da minha vida".
Um dos volumes - o 12º - contém a poesia escolhida por Maria Barroso e dele constam "Os dois sonetos de amor da hora triste", de Álvaro Feijó, que mereceram grande destaque nas cerimónias fúnebres de Mário Soares. A voz inconfundível e brilhante de Maria Barroso, deu vida a um dos momentos altos das cerimónias, num registo emocionante que quase parecia ter sido premonitório. (Maria Barroso faleceu em Julho de 2015).
Na altura da saída do livro não me detive nos sonetos de Álvaro Feijó, cuja obra não conhecia e que ainda desconheço. Contudo, a poesia na voz de quem sabe (sabia) desperta sentimentos, recordações, emociona e, como dizia Natália Correia para os subalimentados do sonho, "é para se comer".
Sem comentários:
Enviar um comentário