Partiu hoje uma das enormes, das quais já restam poucas.
A sua escrita há-de subsistir no tempo, lembrando outros tempos, negros, e buscando sempre um mundo novo, mais igual na diferença e, sobretudo, mais justo.
Maria Teresa Horta - 20.05.1937 / 04.02.2025
EXALTAÇÃOSou poeta, feiticeiraescrevo poesiaexaltadapelo excesso da paixãoprocuro a linguagemSou poetisaCassandraconto histórias devastadasinvento verbose versosludibrio e reconstruovou em busca da gramáticaPor entre temas e excessosdivido as oraçõesde freiras alumbradasSou poeta, pitonisamoro na poesiaaladanão ganhei medo às fogueirasapago-as com o regozijoe o tumulto das palavrasPoesisMaria Teresa HortaD. Quixote (2017)
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