Está quase no fim a folia! O tempo não ajudou mas vai ser um Carnaval recordado por muitos anos, talvez até para ficar na História e ser objecto de estudo aprofundado pelas gerações vindouras.
Por cá, vivem-se dilemas difíceis de resolver, entre moções de confiança ou de censura, comissões parlamentares de inquérito, vidas privadas e aproveitamentos públicos. O Governo, titubeante, comporta-se como o menino que foi apanhado a fazer malandrices na aula e não sabe o que há-de responder ao professor. Marcelo ainda está a decidir se manda uma carta ao Encarregado de Educação ou prefere o silêncio, que é de ouro e ajuda sempre.
Por lá, bem longe daqui (ou será perto?), o homem da poupa diz, com todas as letras "quem manda sou eu". Trata mal a visita, que teve a lata de não levar fato e gravata, mesmo que fosse curta. Obteve largos aplausos russos, ainda que não se saiba ao certo se foram por ele ter ideias brilhantes ou por ser um enorme idiota.
A Europa assiste, com a senhora Von der Leyen a clamar pela necessidade, imperiosa, de se gastar muito dinheiro em armas e munições e António Costa talvez a dizer, com os seus botões, "onde eu me vim meter. Até pareço o Guterres!".
E, no meio disto tudo, recebi ontem (mais) uma carta da Unicef, a pedir-me nova ajuda para as crianças que, todos os dias, morrem de fome.
2 comentários:
Grande análise da triste actualidade.
O da poupa é um traidor…
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