segunda-feira, 14 de abril de 2025

Olhares

A visita havia sido recomendada pelo meu amigo CP, com entusiasmo. E confirmou-se!

Mal se transpõe a porta de entrada, o candeeiro dita, de forma clara, que estamos num sítio onde o bom gosto e a cultura são quem mais ordena.


Adquiridos os ingressos, com o desconto de 50% oferecido aos "jovens", deambula-se por várias salas - não sei dizer quantas - distribuídas por quatro galerias. As duas primeiras estão no rés-do-chão e mostram uma "imensidão" de obras, de inúmeros artistas, de José Malhôa a Paula Rego, passando por Eduardo Viana, José de Guimarães, Júlio Pomar, Rui Chafes, Julião Sarmento, Almada Negreiros, Sarah Afonso, Eduardo Batarda, Carlos Botelho, Mário Botas, Cruzeiro Seixas e tantos, tantos outros.


Nos dois andares seguintes, os espaços são dedicados às exposições temporárias. Agora, estão por lá, na Galeria 3, Antropoceno - em busca de um novo humano?, que se manterá até Setembro, e na Galeria 4, Guerra - Realidade, Mito e Ficção, que permanecerá até Outubro. Bem diferentes das duas primeiras, mas deveras interessantes.


Foram quase três horas - que passaram depressa -, a apreciar a colecção reunida por Armando Martins. Em boa hora, este homem decidiu partilhá-la e colocá-la à disposição de todos os olhos que a queiram admirar.

Um jardim bonito, também com algumas obras e um hotel de 5 estrelas (só mirado por fora) completam o quadro de uma recuperação que, aos olhos de um leigo, está fantástica: MACAMMuseu de Arte Contemporânea Armando Martins, na "velha" Rua da Junqueira, 66, em Lisboa.

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