Com a tez franzida, marcada pelos anos e pela dureza do campo onde sempre trabalhou, pergunta à jovem elegante e bem parecida:
- Morreu-te alguém?
- Não !
- Ah .. toda de preto …
- Calhou assim hoje … gosto muito de preto.
- E o que vais vestir quando os teus pais morrerem?
Guardou no bolso as notas da pensão que acabara de levantar, murmurou algumas palavras "para dentro" e saiu.
A jovem ficou, corada, e sem resposta.
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