Por muito que ache que não deve, a minha irmã faz anos, de novo, hoje. Continua a não querer saber quantos nem aceita que outros façam as contas e divulguem o resultado. A matemática, para este efeito, é uma ciência sem importância e à qual não dá qualquer relevância.
A poesia, sim: permanece sempre actual, seja escrita hoje, ontem ou amanhã. E nunca, mas nunca mesmo, tem necessidade de mencionar os anos que tem.
Perguntas quanto tempo deves rezar?a papoila na encostaé vermelha sempre.
A poesia em 2013 - Resumo
José Tolentino de Mendonça
FNAC (2014)
Podemos desligar o silêncioque a oficina corrompee seguir com a multidãoOu volver a nós reencontrandoas páginas ardidasdia a diae com o mesmo ritmo colher o solcomo se fosse um frutoque um estuar só nosso sazonouNós os que em breve desistimosnós que nos reconduzimospela nossa mão ao que de nós se espera.O ritmo do presságioSebastião AlbaEdições 70 (1981)
1 comentário:
Por tudo, pela Poesia que, hoje, me dedicas, pelos momentos de felicidade que sempre me têm sido proporcionados, o meu muito obrigada, Precioso Irmão. 💙
Para quê contas?... 🤣🤣
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