Tenho um nome próprio não muito vulgar, escolhido por minha mãe, a qual nunca me explicou a razão de o ter feito nem em que se baseou para tal. A dúvida, metódica, já não pode ser esclarecida.
Para além de ser uma cidade da Florida, nos USA, e título de um romance de Virgínia Woolf, parece ter tido origem em nomes germânicos e significar "natural de terra gloriosa". Tinha de ser ...
Até aqui, nada de anormal nem de diferente de milhares de outros nomes escolhidos para muito boa gente.
Todavia ... em criança, poucos acertavam com ele, ouvindo-se Arlando, Arelando, Arrelando, Relando, e, apenas de quando em vez, a pronúncia correcta. Na escola, era frequente surgir o "H" no início e uma cara de espanto quando corrigia o erro. Ainda não há muito tempo, um funcionário ficou boquiaberto por não conseguir encontrar esse nome esquisito na ordem alfabética computacional.
- Não é com "H"?
Com tudo isto convivi, e convivo, sem quaisquer problemas, muito menos recalcamentos, zangas ou amuos. E gosto muito do meu nome, devo confessar.
Esse gosto está mais reforçado com a constatação de este nome tão difícil ter sido trazido para a "montra" do supermercado e ser marca de comida distintiva para o melhor amigo do homem (e da mulher, claro)!
1 comentário:
Os nomes marcam-nos para a vida inteira. Ou gostamos deles ou não. Pessoalmente sinto-me bem com os meus, não fossem eles comuns ao meu avô paterno, a um tio, primo e padrinho de batismo. Depois, até está associado ao Ciclo da Távola Redonda, que tantas histórias arturianas tem para contar.
Enviar um comentário