Está um calor de ananases.
O país a arder, as praias cheias, hospitais encerrados, festas e romarias, todo o mundo em férias ou quase.
As televisões repetem-se, os jornais copiam-se, o mercado futebolístico agita-se, os candidatos autárquicos colocam-se em bicos de pés, falam, falam e ... o país vai indo, sem culpa nenhuma de ter nascido e nem sequer ter sido ouvido no respectivo acto.
Sobram os tudólogos, ouvidos a torto e a direito, opinando em todas as direcções, com verdades nuas e cruas sobre tudo e sobre nada, opiniões, soluções e conclusões que, dez segundos depois, caem no mais completo esquecimento, substituídas por outras idênticas e igualmente vazias no valor e na forma e bem cheias na verborreia.
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