segunda-feira, 8 de junho de 2009

Eleições

Aconteceram, ontem, para o Parlamento Europeu.
Uma vez mais, as ausências foram bastante superiores aos participantes, sendo obrigatória e urgente uma reflexão, da parte dos eleitos, sobre a sua efectiva representatividade.
Mais de sessenta por cento dos eleitores inscritos não puseram os pés nos locais de voto, uns por não lhes apetecer, outros por terem sítios mais apelativos para visitar, alguns por protesto, bastantes por comodismo e uns quantos (não se sabe o número) por, embora mantenham a sua inscrição nos cadernos, já não pertencerem ao número dos que podem influenciar os resultados.
Trinta e cinco anos após se ter conseguido o direito de votar, causa alguma "comichão" verificar que, mais coisa menos coisa, apenas um em cada três cidadãos votou para o Parlamento Europeu.
Espera-se que os partidos corrijam o tiro e apareçam com linguagem clara e esclarecedora, capaz de mobilizar a grande maioria, deixando o discurso "politiquês", redondo e inócuo, que premeia a incompetência subserviente e elege como inimigo quem ousa tentar discutir ideias.

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