Tudo tão próximo e tudo tão longe ...
A aparente contradição confirma-se, apesar de os meios tecnológicos permitirem mitigá-la, trazendo perto quem está longe e levando ao fim do mundo a imagem de quem preferia, mil vezes, dar apenas um afago e sussurrar, ao ouvido, qualquer coisa mesmo que efémera e sem nexo.
O meu "menino" nasceu há quarenta e dois anos e, nessa altura, não passava pela minha capacidade imaginativa vê-lo tão adulto e tão longe. A Polónia é já ali, no centro da Europa a que pertencemos, tão distante do mar da Foz do Arelho e tão próxima dos trovões da guerra ... cujo fim não se vislumbra.
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