O senhor professor quer que os alunos sejam e se mantenham atentos, sorridentes e com capacidade de o ouvir, entender e idolatrar.
O senhor professor fala muito, mesmo muito, e não deixa margem para que os aprendizes se exprimam, dêem opiniões, usem o silêncio, que é quase sempre bom conselheiro.
No início do curso, o senhor professor explicitou, com a clareza e a verborreia que todos lhe reconhecem, a metodologia e as regras que presidiriam às aulas, realçando que a sua (muita) qualidade de pedagogo lhe dava a obrigação de gerir a matéria a seu gosto e sempre de acordo com as suas determinações.
As regras genéricas e há muito estabelecidas deveriam ser cumpridas com rigor, e os comentários deveriam ser permitidos e incentivados, na procura das melhores soluções para os problemas de todos, mas deveriam ficar circunscritos à sala de aula. Devia ser e foi sempre assim, a bem do prestígio das instituições.
A gente coscuvilheira adora este diz que disse e há quem, apesar das obrigações, ame contribuir para isso.
Descobrir quem, é trabalho de Hércules, sendo certo que "quem muito fala, pouco acerta".
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