Com menos frio, céu quase azul e sem vento, o último domingo de 2025 prepara-se para encerrar a semana natalícia, sem alterações à rotineira, cíclica e repetitiva jornada dos dias que se sucedem, como sempre.
A evidência do parágrafo anterior é tal que será muito difícil encontrar um único ser humano neste mundo globalizado que a não pudesse ter escrito, registando a patente nos anais das máximas de "encher chouriços". E por lá ficaria muito bem, fazendo parelha com as muitas que, todos os dias, os nossos ouvidos apanham, mesmo não o querendo e muito menos desejando.
Vem a propósito, ou talvez não, essa moda nova de atender e falar ao telemóvel em alta voz, divulgando aos quatro ventos conversas que, em princípio, pareceriam merecedoras de alguma reserva ou, até, de conteúdo altamente privado.
Não bastava ouvir, em qualquer lado, o "nosso" companheiro de caminho, de sala de espera, de restaurante ou, por vezes, até de sala de espectáculo, quanto mais agora ter passado a ser chiquérrimo gramar o seu interlocutor, respondendo ou questionando, num diálogo aberto, barulhento, incomodativo e, sempre, sem qualquer interesse para quem nem sequer foi ouvido sobre a participação no acto em si.
- Ouve-se bem melhor assim!
Pois ... não seria melhor comprarem o aparelhinho do Goucha?
Sem comentários:
Enviar um comentário