Casa situada na cidade das Caldas da Rainha, "nascida" em 1976, numa rua sossegada, estreita e, desde Abril de 2009, com sentido único. Produção: dois frutos de alta qualidade que já vão garantindo o futuro da espécie com quatro novos, deliciosos. O blog é, tem sido ou pretendido ser uma catarse, o diário de adolescente que nunca escrevi, um repositório de estórias, uma visão do quotidiano, uma gaveta da memória.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Prenda de Natal
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
TEATRO DA CORNUCÓPIA
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
BOAS FESTAS
NATAL
Velho Menino-Deus que me vens ver
Quando o ano passou e as dores passaram:
Sim, pedi-te o brinquedo, e queria-o ter,
Mas quando as minhas dores o desejaram ...
Agora, outras quimeras me tentaram
Em reinos onde tu não tens poder ...
Outras mãos mentirosas me acenaram
A chamar, a mostrar e a prometer ...
Vem, apesar de tudo, se queres vir.
Vem com neve nos ombros, a sorrir
A quem nunca doiraste a solidão ...
Mas o brinquedo ... quebra-o no caminho.
O que eu chorei por ele! Era de arminho
E batia-lhe dentro um coração ...
Diário II
Gráfica de Coimbra (1977)
sábado, 3 de dezembro de 2016
Livros (lidos ou em vias disso)
"Para aquela que está sentada à minha espera" é o último romance publicado por António Lobo Antunes. Na contracapa é transcrita, parcialmente, uma nota publicada no El País:
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
Imagine
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Quotidiano
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Nobel da Literatura

Pôs-se a Caminho ...
Na Viagem a Portugal ter-se-á Levantado do Chão na Jangada de Pedra nascida no Ano da Morte de Ricardo Reis, Todos os Nomes ensaiados com Lucidez, para o Homem Duplicado pregar O Evangelho segundo Jesus Cristo, utilizando O Memorial do Convento para dissertar sobre As Intermitências da Morte.
Na Terra do Pecado dirá os Poemas Possíveis Deste Mundo e do Outro, como se fossem A Bagagem do Viajante escrita segundo o Manual de Pintura e Caligrafia e contando a História do Cerco de Lisboa.
Hoje é dia de Saramago lançar As pequenas memórias, que as grandes já por cá estavam nos Cadernos.
São oitenta e quatro anos de uma vida cheia, um Objecto quase fidedigno da história das últimas décadas de Portugal, com Provavelmente alegria da missão cumprida.
Parabéns, Saramago, com a Cegueira de quem gosta da obra.
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Presidenciais americanas
sábado, 5 de novembro de 2016
Quotidiano ... futuro?
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Livros (lidos ou em vias disso)
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
ONU
terça-feira, 20 de setembro de 2016
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Emoções
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Livros (lidos ou em vias disso)
Foram vários (seria "pecado" dizer muitos) os livros com que me deliciei nestas férias. Do "Amor em Lobito Bay", de Lídia Jorge ao "Macaco infinito" de Manuel Jorge Marmelo, passando por "Vamos comprar um poeta", de Afonso Cruz, por Mário Vargas Llosa (Cinco esquinas), Maria Teresa Horta (Anunciações), Pepetela (Se o passado não tivesse asas), pelos "Navios da noite" de João de Melo e pelas inquietudes das mulheres do "velho" Camilo, foram uns milhares de páginas que me distraíram, inquietaram e me deram prazer.
Quase no fim, senti-me de novo na adolescência com os "Contos de cães e maus lobos", de Valter Hugo Mãe, dos quais ficam aqui pequenos exemplos da beleza das palavras, quando são bem tratadas.
As mais belas coisas do mundo
"(...) Convenci-me que as coisas mais belas do mundo se punham como os mais profundos e urgentes mistérios. Eram grandemente invisíveis e funcionavam por sinais dúbios que nos enganavam, devido à vergonha ou à matreirice. O que sentem as pessoas é quase sempre mascarado. Deve ser como colocarem um pano sobre a beleza, para que não se suje ou não se roube, para que não se gaste ou não se canse.(...)"
Bibliotecas
Valter Hugo Mãe
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Palavras bonitas
CERTEZA
Sereno, o parque espera.
Mostra os braços cortados,
E sonha a primavera
Com os seus olhos gelados.
É um mundo que há-de vir
Naquela fé dormente;
Um sonho que há-de abrir
Em ninhos e semente.
Basta que um novo sol
Desça do velho céu,
E diga ao rouxinol
Que a vida não morreu.
Diário II
Miguel Torga
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Férias
quarta-feira, 20 de julho de 2016
Netos
sexta-feira, 15 de julho de 2016
Livros (lidos ou em vias disso)
Estou quase no fim de um livro escrito por um autor que desconhecia e de quem nunca tinha ouvido falar. Angolano, chama-se Adolfo Maria e, no livro, pretende relatar (nem analiso se com alguma parcialidade) a realidade da vida da maioria da população angolana.
O Sequeira no lugar certo
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Euro 2016
quarta-feira, 6 de julho de 2016
Euro 2016
E agora, PARIS!!!