Cada dia que passa a minha ignorância acentua-se face ao conhecimento revelado por tanta gente.
Não me sinto frustrado nem deprimido mas, por vezes, tenho a sensação de que todos são "sabões" e eu apenas "lavo as mãos".
Há gente que escreve, opina, disserta, com tantas certezas que o vírus um dia destes assusta-se (oxalá) e foge, antes que o matem com alguma das muitas mezinhas que circulam na net, desde a água com vinagre para bochechar à água tépida para gorgolejar.
Que diabo! Falem do que sabem, escrevam sobre o luar e o céu azul, dissertem sobre a "conspiração" que faz o mar bater na rocha ou calem-se. Deixem o importante e o necessário para quem sabe.
E quem sabe deve, nesta altura, ter tanta coisa com que se preocupar que nem tempo tem para se perder com ninharias e com grandes citações de "pessoas bem colocadas" ou outras que, sabendo tanto, afinal nunca se deu por elas até aqui.
O tempo é dos que, mal dormidos, seguram as pontas e mantêm a nau.
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