domingo, 21 de abril de 2024

Meio século

Aproxima-se, velozmente, o dia da Liberdade. 

Passam 50 anos e as comemorações sucedem-se, ainda que, em algumas, melhor seria terem ficado no sossego da gaveta ou na pasmaceira da casa. A lei inexorável do tempo faz com que sejam cada vez menos os que viveram os tempos da "outra senhora", e aos novos pareça esquisita, para não dizer falsa, qualquer conversa sobre o como era dantes.

Ainda bem! Emitir opinião sem temor, ser diferente sem medos, usar o que apetece sem "olhos" a cuidarem, conversar sem receio de ser ouvido e denunciado, e não serem "proibidos os grupos agrupados e mais que dois a andar parados", não tem preço.

Por mais gente que apareça a berrar, vozes de burro não hão-de chegar ao céu e, daqui a cinquenta anos, as comemorações do século talvez sejam historicamente mais verdadeiras e rigorosas, digo eu, que não estarei cá para o confirmar.

1 comentário:

Anónimo disse...

25A…SEMPRE.