Nasceu há 101 anos, partiu há 20 e por cá permanece sempre viva, na lembrança diária.
Foi uma mulher enorme, que conheceu bem cedo as agruras da vida, as sofreu e tentou sempre superar. Dei-lhe muitas preocupações, roubei-lhe muitas noites de sono, fui altivo e rezingão, e nunca lhe senti a mais pequena acrimónia.
"Roubei" a Torga a carta, simples, que recebi hoje no meu imaginário.
Correio
Carta de minha Mãe.Quando já nenhum Proust sabe mais enredos,A sua letra vemA tremer-lhe nos dedos.- <<Filho>> ...E o que a seguir se lêÉ de uma tal pureza e de um tal brilho,Que até da minha escuridão se vê.Diário IIMiguel TorgaCoimbra (4ª edição-1977)
1 comentário:
❤️🌹
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