domingo, 26 de janeiro de 2025

Mal(h)as que o império tece ...

Olha a mala, olha a mala,
Olha a malinha de mão,
Não é tua nem é minha
É de quem lhe deita a mão!!!







Aquele partido zangado e pregador, que se senta à direita de "Deus Ventura", perdeu um elemento de peso e já não tem meio cento. Agora são apenas quarenta e nove e o país vai sentir imenso essa diminuição. Por enquanto, vamos ter de conviver com esse descalabro, que talvez não fique por aqui.

E tudo isto porque, alegadamente, um ser inspirado e distraído desviou umas quantas malas das passadeiras dos aeroportos de Ponta Delgada e de Lisboa, nas múltiplas viagens de e para os Açores de que usufrui à conta do orçamento.

O homem não se explica claramente e com toda a razão. O processo está em segredo de justiça e isso rouba-lhe a memória, como toda a gente sabe. Para além disso, a presunção da inocência e o decorrer do tempo hão-de dar-lhe todas as hipóteses de lavar a honra, dispensando-lhe a inusitada tarefa de assumir o que fez. Nota-se claramente, na forma como o dito cujo explica o acontecido, que ele nunca roubou malas ... apenas umas quantas lhe acharam tanta graça que não resistiram em partilhar o seu conforto e ir com ele para a sua casinha ou, talvez até, para a sua caminha.

E continua a ser deputado da Nação, sem o mínimo de vergonha e com maior rendimento porque:

"Tem a consciência muito tranquila"

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