Por muito que se tente assobiar para o lado, sentir o vento norte a refrescar o corpo que se deslocou à praia, pela manhã, em busca do sossego contido no marulhar das ondas; ir lendo algumas páginas do livro actual, adivinhar o que é o almoço, estender o olhar em busca da Berlenga enevoada, as notícias surgem sempre em primeiro plano e sem compreensão possível, para quem não é dotado da capacidade explicativa de tanta gente que vai debitando razões que a razão desconhece.
Está (re)aberto mais um conflito, com Israel a dizer que vai destruir a capacidade nuclear do Irão e este a invocar Deus para o ajudar a eliminar do mapa os israelitas, num jogo de mísseis e drones sem contemplações nem olhos.
Parece ser lá longe, mas a distância é pouco mais que um tirinho, quando uma parte de nós está lá, a fazer fronteira com um dos beligerantes.
Vai passar ... Quando e como?
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