Só no fim do jogo, disse, num momento de grande inspiração e há já alguns anos, o jogador João Pinto, à época capitão do FCP.
Aquela certeza aplica-se completamente ao resultado das eleições que estão hoje a decorrer, após terem sido anunciadas pelo Presidente da República há tanto tempo que já nem recordo bem quando foi. Por mim, que já fui a jogo, aguardo com toda a confiança que os eleitores (ainda) não tenham perdido a cabeça e votem de forma a assegurar que o continuarão a fazer no futuro.
Os que viveram no tempo da escuridão são cada vez menos e, naturalmente, o futuro não passa por eles, por muito que isso custe a alguns. Cabe-lhes (nos), contudo, a obrigação de dizer, em voz clara e bem alta, que não há preço para a liberdade e que não temos necessidade de manipuladores, gurus ou predestinados. Nascemos todos iguais em direitos e em deveres, independentemente do berço, do QI, da cor ou do feitio.
Cabe-nos a difícil tarefa de contribuir para que o país (e o mundo) seja cada vez mais justo, mais inclusivo, que esbata as desigualdades e crie oportunidades iguais para todos.
À noite logo se vê!
Sem comentários:
Enviar um comentário