sexta-feira, 5 de março de 2021

Janelas

Nos últimos dias e muito por influência do jornalista (ainda) director da Gazeta, JLAS,  têm circulado pelas redes ditas sociais muitos recortes de notícias sobre professores da "minha" Escola, publicadas aquando das suas vindas para as Caldas, das nomeações e tomadas de posse ou de realizações que conceberam ou ajudaram a levar a cabo.

Os comentários que surgem são, como é normal, extremamente abonatórios para as pessoas "noticiadas", o que se compreende bem e segue a regra. Até hoje, sempre me tem sido difícil, para não dizer impossível, encontrar alguém desaparecido que, em vida, tenha sido uma peste.

"Lá no fundo, no fundo, até nem era mau diabo."

Um dos professores "noticiados" recentemente era conhecido por gostar demasiado das alunas, de disso fazer publicidade com galanteios frequentes, alguns de mau gosto mesmo para a época, e também por, no seu trabalho didáctico, não ser dos de primeira água. Era vítima de muitas tropelias por parte dos alunos, quer em "bocas" lançadas à sua passagem quer nas aulas, que podiam ir das abelhas levadas numa caixa a serem soltadas em plena sala às garrafinhas de mau cheiro, tão populares no Carnaval.

Num dia de muito calor e sem ar condicionado a funcionar ou a existir, uma aluna pediu para abrir uma janela, porque o ar estava muito "pesado", fruto, talvez, de algum "vapor" escapado por distracção ou mesmo por vontade. O professor teve resposta pronta:

"Ó menina, descasque-se, ponha-se à vontade. Abrir as janelas é que não!"

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