Casa situada na cidade das Caldas da Rainha, "nascida" em 1976, numa rua sossegada, estreita e, desde Abril de 2009, com sentido único. Produção: dois frutos de alta qualidade que já vão garantindo o futuro da espécie com quatro novos, deliciosos. O blog é, tem sido ou pretendido ser uma catarse, o diário de adolescente que nunca escrevi, um repositório de estórias, uma visão do quotidiano, uma gaveta da memória.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
Palavras bonitas
Vou entrançando
o traçado
do meu trajecto na escrita
Consulto os mapas da alma
o júbilo, a assombração
do coração a desdita
os atlas da insubmissão
as cartas dos oceanos
os versos, a alegoria
Vou navegando à bolina
por entre ventos contrários
e ondas enraivecidas
com a bússola da transgressão
os astrolábios dos dias
e as palavras da poesia
Vou atando e desatando
o destino e a desdita
misturando os nós dos mares
com o anelo da paixão
o alvoroço da vida
as dúvidas da harmonia
e a minha melancolia
Maria Teresa Horta
Estranhezas
D. Quixote - 2018
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
Teatro A Barraca
terça-feira, 30 de outubro de 2018
Livros (lidos ou em vias disso)
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Livros (lidos ou em vias disso)
(...) Vão me enterrar numa lixeira. Um presidente soterrado por lixo, deve ser uma metáfora que não entendo, com as faculdades já diminuídas.
Mas adivinho as piadas a surgir se me descobrirem o caixão aqui no meio da merda. O que pode acontecer por causa do desespero. Ninguém sabe quanto cava uma pessoa quase morta de fome e que espera encontrar qualquer coisa para comer, mesmo podre, ou para vender, mesmo estragada. Algum jornal satírico põe logo em título: <
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
Peixeiro
terça-feira, 9 de outubro de 2018
Crónica de uma morte anunciada
sábado, 6 de outubro de 2018
Livros (lidos ou em vias disso)
Quotidiano
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
Quotidiano
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
Palavras bonitas
e essa coisa central, que é coisa nenhuma,
é-me agradável como o ar da noite,
fresco em contraste com o Verão quente do dia.
Não estou pensando em nada, e que bom!
Pensar em nada
é ter a alma própria e inteira.
Pensar em nada
é viver intimamente
o fluxo e o refluxo da vida ...
Não estou pensando em nada.
É como se me tivesse encostado mal.
Uma dor nas costas, ou num lado das costas.
Há um amargo de boca na minha alma:
É que, no fim de contas,
não estou pensando em nada.
Mas realmente em nada.
Em nada ...
Poesias de Álvaro de Campos
Edições Ática - 1980
(O meu pai partiu há três anos)