domingo, 30 de agosto de 2020

Educação e limpeza

 Podia ter sido mais uma, para que a média, sempre tão querida, ficasse certa. 

O telemóvel, que serve para tudo, até para telefonar, marcou 1.700 metros percorridos e a mente contou 16 máscaras Covid no chão, com a natural companhia de sacos de plástico, papéis, luvas, etc.. Não andei em nenhuma lixeira licenciada, antes numa estrada nacional ou municipal, que circunda a "minha" praia da Foz. Não fui demasiado atento ao que me surgia à frente dos pés, havendo por ali paisagens bem mais interessantes. Admito, por isso, que a contagem peque, e muito, por defeito. Em média, a cada 100 metros aparece uma máscara e algumas estão tão bem colocadas que se vislumbra o cuidado com que foram ali depositadas. 

É obra! Dramático ou patético?

Estamos longe de ter um comportamento cívico capaz, apesar de, se perguntados, arrisco a dizer que todos responderão que o têm. Talvez a geração dos meus netos corrija, se não prestar atenção aos exemplos dos seus mais velhos.

E nem imagino quantas cuspidelas estarão na calçada! "Penas que não se vêem, não se sentem."

Vão começar, agora, a multar as "beatas", não faço ideia como, mas a polícia deve saber. Talvez com operações Stop ou gente "escondida" a vigiar.

E se apostassem nas campanhas de educação não haveria melhores resultados? As televisões podiam, e deviam, dar uma grande ajuda, e de forma simples: se as câmaras, em reportagem, em vez de focarem a cara dos "opinadores", focassem o chão que eles pisam, talvez resultasse.

1 comentário:

Anónimo disse...

É confrangedor. A cada cinco metros deparamo-nos com uma máscara abandonada. E com tantos recipientes à mão de semear. Onde está a educação das pessoas? A cultura? A responsabilidade? Apenas a demonstração da estupidez que seria bom pudesse andar mais arredia. Esperemos que a geração dos nossos netos tenha uma mentalidade diferente, mais consciente e mais respeitadora.
Por mais campanhas que se façam... apenas a tristeza dos seus resultados.