terça-feira, 11 de agosto de 2020

Vírus

 Hoje não há obituário, nem música, nem palavras bonitas, nem livros.

É um dia de nem ...

Nem há sol, nem há vento, nem há (muita) gente na praia, nem há chuva (por enquanto), nem há vontade de escrevinhar.

Mas há este "compromisso" de, enquanto Sua Alteza o Covid 19 não nos abandonar, o ir aborrecendo diariamente com meia dúzia de palermices, de palavreado sem qualquer interesse, se mais não fora para que "ele" não julgue que aqui chega, toma conta de nós e a todos submete à sua excelsa vontade, sem sequer se estrebuchar.

Não conte comigo! Não me submeterei à sua vontade, por mais violento que queira ser ou parecer. Faz parte de mim esta lógica de, como dizia Régio, "não sei por onde vou, não sei para onde vou, sei que não vou por aí". E já não mudo, por muito que isso possa custar ao "invasor" ou ao invadido.

Cá vou fazendo um esforço para o fintar, não lhe dar oportunidade de me deitar a luva, facultando-lhe a importância, atenta, que "ele" obriga e o desprezo que merece. 

1 comentário:

Anónimo disse...

Já podes contar com a vacina que uma das grandes potências cuja "ética" é "salvar" a humanidade se apressou a desenvolver. Não tardarão mais duas. Nem na saúde cooperam!