quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Feira do Livro

Abriu hoje a Feira do Livro de Lisboa

Há muitos anos que não falho uma e lá me desloco pelo menos uma vez. Poucos ou muitos, trago livros recentes, mais antigos que me passaram na saída, outros que nem sequer conheço. Coscuvilhar os stands dá-me um prazer muito grande, mesmo que o sol não poupe as costas e obrigue a um gelado ou uma imperial para dar força à caminhada. O Parque Eduardo VII é um local fantástico para este evento, tal como já o era a Avenida da Liberdade, antigamente.

Embora não me seja fácil vencer a timidez endémica, muitas vezes contactei autores ao vivo, assisti a conversas, pedi autógrafos, que toda a gente gosta mas uma boa parte diz que não dá um passo para isso.

O Conselho de Ministros cá de casa ainda não tomou a decisão definitiva, mas todos os estudos apontam para, neste ano, se fazer "gazeta".

Fica-me a consolação que o malfadado vírus não me impede de ler e a net e os correios me garantem o abastecimento. Ainda ontem recebi dois livros, entre eles o novo de Teresa Veiga - Cidade infecta - que, por gentileza da Tinta da China, me chegou às mãos antes da data prevista para o seu lançamento (e com desconto).

Passe a imodéstia, não será por mim que as editoras, as livrarias e os autores perderão receitas mas, se as vendas já eram poucas, este ano deverão estar "pelas ruas da amargura".


1 comentário:

Anónimo disse...

Sim senhor! Bom leitor e bom escritor!