Começou (e acabou) ontem a azáfama de tapar os móveis que ainda permaneciam nas salas que irão receber pintura nova. Deu, até, para uma notabilíssima aventura de um escadote, mas ficará para outra altura o registo dos seus detalhes. Não há aventura sem aventureiro e até para isso pode ser necessária uma licença especial, que previna todos e quaisquer enredos.
Hoje, bem cedo, os dois profissionais cobriram o chão, colocaram fita onde a tinta está impedida de tocar, taparam alguns buraquinhos que por ali andavam esquecidos, prepararam tudo e foram à procura do almoço, que o estômago já o determinava e, à tarde, a tarefa, outra. Só voltarão amanhã. Com tudo já bem sequinho e limpinho, pegarão nos pincéis, nos rolos e na tinta, claro. Darão uma vida nova ao escritório e à sala pequena e deixarão tudo sem rugas, sem manchas, sem mazelas, com as paredes a ficarem recauchutadas e rejuvenescidas. Usarão o escadote com os cuidados devidos para não haver surpresas e tornarão os tectos tão belos quanto as paredes que os suportam.
Apesar de todo este saber da experiência feito, não conhecem tinta que possa ser utilizada na recauchutagem humana, garantiram-me, quando lhes coloquei a questão. E acrescentaram: em lado nenhum do mundo há tinta ou pincel que façam esse trabalho. Muito menos rolo ...
Querias!!!
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