segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Despedidas

Depois de umas enormes chuvadas acompanhadas de estrondos bem audíveis vindos lá do céu, a intempérie acalmou e já não justifica o aviso amarelo em vigor para o dia de hoje. Isto no que ao Oeste se refere, bem entendido, porque do resto do país a minha ignorância é grande. Não foi dia de saída, o aconchego da casinha ditou a sua lei e as notícias não contemplaram o tempo. Outros valores mais altos se alevantaram.

A varanda mostra agora um sol radioso na Foz e a imaginação diz que o mar deverá estar tão bom como esteve ontem. Não vale a pena ir confirmar. Os próximos dias hão-de dar de presente de despedida desta época balnear e de introdução ao ingresso outonal mais um ou dois dias de água morna e mar calmo.

De despedida definitiva foi o dia lá pelo Reino Unido, com o funeral da Rainha Isabel II a ser, finalmente, concretizado, com todo o acompanhamento real e importante presente e ido de todas as partes do mundo. Marcelo representou todo o Portugal, junto do país com quem mantemos a mais antiga aliança e que nos safou nas invasões francesas. As televisões encarregaram-se de transmitir o espectáculo lacrimejante, que há-de ficar na história dos directos televisivos ... enquanto houver televisão.

A rotina vai regressar em breve, com a guerra, a inflacção, o tempo, as reformas e as taxas de juro na ordem do dia, ou da noite, uma vez que já falta pouco para que os principais jornais televisivos sejam transmitidos com o sol desaparecido há muito. Até Janeiro, os dias serão cada vez mais curtos, mas isso pouco importa a quem trabalha. Já ninguém moureja de sol a sol ... felizmente. 

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