Não sou muito dado às comemorações do Dia Mundial "disto e daquilo", muito embora reconheça quão importante é existir uma data que seja apelativa, obrigue a notícia e, sobretudo, seja um alerta para que determinado problema ou acontecimento não seja esquecido.
Hoje é o Dia Mundial do Livro, promovido pela Unesco.
Celebra-se numa altura em que as editoras passam por dificuldades enormes e as livrarias não lhes ficam atrás, ou vice-versa, para o caso pouco importa.
A crise levou ao adiamento da publicação do novo livro de Mário de Carvalho - Epítome de pecados e tentações -, e a Margarida espantada, de Rodrigo Guedes de Carvalho teve o mesmo destino. Este último já está disponível nos formatos E-book e Audio-livro, mas não é a mesma coisa.
O malfadado Coronavírus trouxe problemas a todos os sectores, se bem que nenhum seja comparável à saúde. Contudo, talvez este isolamento tenha trazido mais gente para a leitura e levado alguns a ler os livros que permaneciam "encostados" há muito tempo, a aguardar "tempo". E pode ser que fiquem leitores fidelizados. Por mim, embora por vezes com alguma incapacidade de concentração, cá vou mantendo a rotina diária de ler, muito ou pouco, mas sempre.
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