quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Teatro

Apesar de continuar confinado no Oeste profundo, a dois passos do Atlântico e, longe, longe, da civilização que se desenrola pelos lados da capital, sob a supervisão do Marquês lá do seu alto "leonino", ontem fui ao teatro. 

Sem sair de casa, cumpridor que sou da lei e das recomendações, desloquei-me à secretária, liguei o computador - também podia ser no IPad ou no telemóvel, mas o conforto não seria o mesmo -, "abri" o Teatro D. Maria II, comprei o bilhete e assisti a um excelente espectáculo, de mais de três horas, com um pequeno intervalo quando eu o determinei.

A peça chama-se ÚLTIMA HORA, tem texto de Rui Cardoso Martins, encenação de Gonçalo Amorim e interpretação soberba de todos os actores, com destaque para José Neves, Maria Rueff e Miguel Guilherme. Aborda o tema do fim dos jornais "a sério", em época de redes sociais e de notícias de "sangue".

Vale a pena. O bilhete custa apenas 3,00 Euros, sim, não me enganei, 3,00 €, e a peça estará em cena até ao dia 26 deste mês.

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