quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Tempos novos

Desde há um ano que vivemos tempos novos, inclementes para muitos, dificílimos e estranhos para todos. O malfadado bicho e as suas variantes têm azucrinado a vida, provocado nervosismo, aumentado a miséria, impedido os contactos, a diversão e o lazer, o descanso e o convívio, para além do trabalho da grande maioria.

A situação que temos vivido é inédita para as actuais gerações, sem qualquer semelhança com os ecos da guerra civil espanhola, a fome e as restrições da segunda grande guerra, a violência da ditadura e os tormentos da guerra colonial.

Apesar disso, numa altura em que o bom senso devia prevalecer e a união na diversidade de opiniões deveria estar sempre presente e ser obrigação de todos, assiste-se a um conjunto de barbaridades ditas, muitas vezes, por gente que deveria estar calada. Proliferam pelas redes ditas sociais "notícias" e "comentários" de arrepiar, algumas vezes com aproximações à verdade mas, na maior parte, com redondas mentiras e invenções.

Dir-se-á: é o produto do progresso e da evolução tecnológica! Não é nada! É o espalhar da burrice, da grosseria, da malcriadice, da insensatez, de muitos que, se estivessem "olhos nos "olhos", ficariam caladinhos a acenar a cabecinha e de "rabinho entre as pernas". 

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