sexta-feira, 30 de abril de 2021

Maio, maduro Maio

Termina hoje o estado de emergência na quase totalidade dos concelhos do continente, sendo substituído pelo estado de calamidade. Como disse Salgueiro Maia, a propósito de uma necessidade imperiosa da época, "o estado a que isto chegou". É uma excelente notícia e o indício de que surgirá em breve o regresso à normalidade. E já não é sem tempo. Estamos todos fartos de condicionalismos, de não poder ir aqui ou ali, de viver com condições prévias, sujeitos a sanções, admoestações, recriminações e, por vezes, prepotências de quem, de forma inesperada, viu o seu poder reforçado e disso quer fazer gala.

Pelo que dizem os cientistas, ainda haverá muito caminho a percorrer e muitos cuidados a ter, mas a luzinha parece já tremelicar ao fundo do túnel.

Não vêm (ainda) os abraços, os beijinhos, as grandes festas, os espectáculos sem restrições. Não vamos ter o "prato" cheio, mas a "comiida" já terá mais quantidade e qualidade. Meio a sério, meio a brincar, poder-se-á dizer que posso viajar até Lisboa ou qualquer outro sítio; não posso ir a 120 mas já me deixam deslocar a 60 ...

Veremos o que nos reservará o mês das flores, que se inicia amanhã, com um dia no qual, de acordo com "regras" mais antigas do que eu, é fundamental levantar cedo para que o Maio não entre e, em consequência, se ande amarelo todo o ano ...

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