Vale a pena, todavia, reflectir um pouco para concluir que vivi muita coisa, boa, má, ou assim-assim, ou melhor, passei por elas. E todas contribuíram para me tornar maior e, talvez, espero eu, melhor, recusando sempre a lamechice e evitando a presunção, por ter a certeza de que uma é inconveniente e a outra, parva. O tempo que fez ontem já não me perturba nada.
Há 48 anos, este dia foi comprido, enervante e duro. Passou, é passado.
Os historiadores, daqui a 100 anos, hão-de passar por ele e deixar uma pequenina nota de rodapé sobre o acontecido. Os que o viveram, directa ou indirectamente, ainda bem que caminham a passos largos para o esquecimento total.
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