quarta-feira, 23 de março de 2022

Liberdade, sempre!

Para além das mortes e das destruições que implica, a guerra transporta consigo ódios irracionais entre pessoas, algumas que, por vezes, até eram amigas. A raiva é fomentada, a culpa atribuída, a razão está sempre do "nosso" lado.

Não é de agora. Sempre foi assim, durassem as disputas muito ou pouco tempo. Quase um mês depois de ter começado, a barbárie está a trazer ao de cima esses ódios, indiscriminados, com alguns a pretenderem tomar a parte pelo todo e a considerarem que, pelo facto de o ditador e déspota ser russo, mais ninguém daquele país se aproveita, mesmo aqueles que já nem sequer cá estão.

Das artes às letras, da música à dança, parece haver gente hipócrita que pretende passar lixívia para que tudo fique branco. O homem há-de desaparecer e os russos continuarão a deixar-nos grandes obras, para serem registadas nas páginas mais sublimes da História. O ditador, esse, juntar-se-á, em letras minúsculas, a todos aqueles a quem fará companhia, na história de letra pequena.

A liberdade não tem preço e a opção do gosto não precisa de qualquer controlo. 

Só conhecendo se escolhe bem!

Sem comentários: