sábado, 26 de setembro de 2020

Expresso

Repeti, hoje, o gesto que me acompanha desde Janeiro de 1973, quase sem interrupções: comprei a edição 2500 do jornal Expresso.

Sou teimoso e, talvez por isso, permaneço fiel a um espaço de liberdade e de aragem fresca que me apanhou com 21 anos e ainda me faz companhia semanalmente. Estive, e estou, muitas vezes em desacordo com temas, artigos, opiniões que lá são publicados, e de acordo, também, com muitos outros. Mas o Expresso, mesmo com algumas arengas pelo caminho, mantém-se um espaço de opinião livre e democrático, essencial no momento em que começou e imperioso actualmente.

Durante a semana espreito a edição digital, facultada gratuitamente a quem adquire a edição semanal. Leio os títulos e pouco mais. O Expresso é saco, é ritual, é prazer de folhear, é papel.



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