quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Jogo do ringue

Surgiu de um saco de praia. Era uma "roda" de borracha, vermelha, que todos identificaram de imediato:

          - Isso é um ringue!

E os sexagenários abriram os sorrisos, fizeram comentários, recordaram aventuras e ... foram jogar.
Não já com a perfeição de antigamente, mas cumprindo o ditado de que "quem sabe nunca esquece".
Faltou a marcação do campo, a distribuição dos jogadores por duas equipas, o "mata". Sobrou a vontade, o estilo, a técnica e as recordações que nos vão alimentando no intervalo dos banhos naquela água gelada que, como diz um dos habituais, "há-de fazer bem a qualquer coisa".

Chegado a casa, fui consultar o "dicionário" que tudo tem e para cuja consulta nem é necessário saber a ordem alfabética. "Googlei" jogo do ringue e, entre outras informações "preciosas", surgiu-me um vídeo do Mindelo, gravado em 2011. Concluí: em Cabo Verde os jogadores não são sexagenários, movimentam-se sem dificuldade, interrompem o jogo para que os carros e outros elementos perturbadores passem, correm muito e discutem outro tanto. Os sexagenários já só fingem ...

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