domingo, 13 de setembro de 2020

Quotidiano

Hoje é domingo e apetece-me descansar. Tenho esse direito, consagrado na Constituição da República e no direito consuetudinário.

Já dei cotoveladas aos meus netos mais velhos, dei uns encontrões ao mar da Foz, que estava zangado e a anunciar que o fim da estação se aproxima, li, ou melhor, passei os olhos pelos títulos dos jornais de hoje; galguei mais umas boas páginas do A Leste do Paraíso (são mais de 700), ainda vou ler o caderno de economia e a revista do Expresso, ouvi os números, assustadores, do vírus, vi a etapa da volta à França em bicicleta, com as habituais paisagens maravilhosas e mais de uma centena de valentes a subir, a subir, a subir que nunca mais acabava e até cansava ... o sofá.

Pouco mais devo fazer hoje, a não ser repetir o ler, ouvir música, espreitar a televisão e alimentar-me, pormenor fundamental para estar em boas condições físicas, que esta "profissão" é muito exigente.

Já me esquecia: ainda tenho de preparar-me para a semana de trabalho que aí vem, solidarizando-me com todos aqueles que recomeçam a azáfama de laborar e de levar os filhos à escola, o que não é nada fácil.

Esta rotina cansa muito ... e "isto não é gozar com quem trabalha".

1 comentário:

Anónimo disse...

O Paraíso nem sempre está onde o procuramos.