quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Tempos

Já lá vão seis meses, meio ano, cento e oitenta e três dias, de "escrita" ininterrupta no blogue.

Prometi a mim mesmo que o faria enquanto durasse a "guerra" que nos bateu à porta no início do mês da Primavera. Julgava eu, inocente, que, quando muito, duraria até o Verão chegar e que a água do mar lavaria tudo, até o vírus.

Enganei-me redondamente. E por isso me penitencio. Tenho vida (?) nova, acessórios novos, comportamento individual e social novo, tudo surpreendente e, afinal, imprevisível para quem já leva tantos anos. Por quanto tempo mais?

Não faço ideia e tenho dúvidas que alguém, mesmo muito dotado, o saiba. Vou procurar manter a rotina de por aqui me manter todos os dias, numa espécie de "diário catártico", enquanto a imaginação, a pachorra e a capacidade me forem dando "trunfos" para registar. Se o baralho se esgotar, acaba-se o jogo. 

Vou-me convencendo (presunção e água benta cada um toma a que quer) que talvez um dia alguém leia isto com um pouco de atenção e conclua que por aqui ficaram alguns registos interessantes sobre o dia a dia da "guerra" dos dias "coronados".

3 comentários:

Anónimo disse...

Haverá quem leia e haverá quem se orgulhe do que estiver a ler.

Ads disse...

Com Corona, mas preferencialmente sem ela, melhor será com Sagres ou Super Bock.
Habituámo-nos a esta visita diária, para ler algo de interessante e diversificado, o que nem sempre é fácil. Mérito indiscutível do autor.
Aqui fica o desafio - desapareça a Corona mas mantenha-se a escrita.
Cá estaremos para ver e apoiar.

José Manuel Serrenho disse...

É com enorme prazer, que passo todos os dias para ler estes belíssimos textos!
Desejo que o Corona desapareça, mas que a escrita continue.
Judite